Para Jacques Marseille, director do Instituto de História Económica e Social, de Paris, “a França não é uma democracia”.
O modelo francês é adular um Estado todo-poderoso. É tornar o funcionalismo público na profissão mais apetecível – em França, 55 % dos parlamentares saem da alta administração pública: é o modelo do emprego vitalício e, em simultâneo, cria um clima de suspeita em relação ao mundo empresarial.
É importante que intelectuais conceituados vejam, cada vez mais, a público mostrar aonde se implantaram “democracias de baptismo” e não de facto.
A democracia surgiu como uma forma de organização social contra o Estado todo-poderoso e não ao contrário; o caso de França é similar ao Português, como tenho vindo, ao longo, destas páginas a demonstrar.
Portugal precisa urgentemente de intelectuais e de um Partido que, defendendo a cidadania, bloqueiem este Estado todo-poderoso que está a conduzir este País à ruína.
Tanto em Portugal como em França a alteração do modelo político-social existente, passa pela alteração da Constituição.
Não é possivel haver Democracia sem uma Constituição de defenda a Cidadania e o Estado enquanto emanação dessa Cidadania (e não o contrário, como ocorre hoje).
Não é possivel haver Democracia enquanto predurar a promiscuidade existente entre o Poder Legislativo e o Poder Executivo e enquanto este não se tiver de limitar a governar dentro de um quadro legal que não pode ser alterado a seu bem prazer.
1 comentário:
A l'Estat-nacion francés es lo bonapartisme que es en falhença, e tot lo sistema politic es decadent.
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