“Desemprego aumentou!”; mas, que admiração …
Fico admirado com quem fica admirado que o desemprego tenha aumentado em Portugal.
A crítica do PSD ao PS porque o desemprego aumentou, ainda é mais grave; significa que também o PSD ainda não entendeu quais as causas do desemprego (deve ainda estar convencido que se estivesse no Governo faria melhor!).
Meus senhores …
Se os Senhores (o Estado) retiram a riqueza dos cidadãos com cada vez maior intensidade, como querem que a riqueza nacional aumente (e crie emprego)?
Não é possível criar riqueza sem investimento com retorno; reparem bem: investimento com retorno – sim, isso mesmo: com retorno.
Ora é isso que o Estado Português não faz com a riqueza que retiram aos cidadãos portugueses; essa riqueza é “investida” (entre aspas, porque a isso não se chama investimento) no consumo e em obras pomposas, inúteis e sem retorno.
Evidentemente, se grande parte da riqueza criada anualmente pelos cidadãos portugueses é desbaratada como querem que se criem empregos?
Então, devem estar loucos …?
Mas não; não estão loucos. Sabem muito bem que não pode haver aumento de empregos com recurso ao reinvestimento da riqueza interna em investimento com retorno – e sabem muito bem que não pode acontecer isso, porque aumentaram ainda mais as taxas de extracção a que submeteram o Povo Português e querem aumentar, ainda mais, o consumo público (mesmo no dito “investimento” que não é investimento).
Por isso a esperança do Estado Português (e de quem dele se apropria) é o investimento estrangeiro; é algo como “este já cá canta” e agora venha outro.
Mas é uma esperança tonta; não pode haver investimento estrangeiro (suficiente) com a Europa alargada e a globalização; não pode haver porque desde o 25 de Abril que não nos cansamos de dar “tiros nos pés” – hoje, temos mais intervencionismo estatal que nunca, temos menos competitividade que nunca e depravamos mais intensamente a riqueza nacional e as “ajudas” europeias, que nunca.
Mas, e a Inovação? - Devem estar a brincar!
Não há inovação na centralização estatal; senão, a ex-URSS teria sido o País mais inovador do mundo.
A inovação exige cidadania; exige muito mais cidadania que “educação” (mesmo se ela não transformasse analfabetos em iletrados - a grande vitória do intervencionismo do Estado português na educação).
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