Nos contextos de elevada distância hierárquica, superiores e subordinados, consideram-se entre si, desiguais, por natureza; o sistema hierárquico parece estar baseado nessa desigualdade existencial.
Existe um elevado número de chefias, assim como de escalões hierárquicos.
O trabalho manual é desvalorizado, nomeadamente em relação ao trabalho administrativo.
Num contexto de baixa distância hierárquica, subordinados e chefes consideram-se iguais por natureza; o sistema hierárquico constitui simplesmente uma desigualdade de papéis estabelecidos por conveniência; os papéis podem ser modificados, de modo que alguém que é hoje subordinado pode vir a ser amanhã meu chefe.
As organizações estão bastante descentralizadas, com uma pirâmide hierárquica achatada e contingentes reduzidos de pessoal de supervisão.
A diferença salarial entre os cargos de direcção e a base é pequena.
O trabalho manual, altamente qualificado, é mais premiado que o trabalho administrativo pouco especializado.
Em geral, os privilégios para os níveis superiores consideram-se pouco desejáveis e, por exemplo, todos devem utilizar o mesmo parque de estacionamento, as mesmas casas de banho ou o mesmo refeitório.
Os subordinados esperam ser consultados para todas as decisões que afectam o seu trabalho, mas aceitam que seja o chefe a decidir, em último recurso.
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